terça-feira, 27 de setembro de 2011

Eleições 2012:Porto Velho terá cinco novas cadeiras para vereadores

A Câmara Municipal de Porto Velho aprovou durante sessão ordinária, semana passada, Projeto de Emenda a Lei Orgânica que aumentou o número de vereadores de 16 para 21. O aumento já é válido para as eleições de 2012. De acordo com o vereador Marcelo Reis (PV), era preciso fazer essa adequação, pois o município cresceu muito e as autoridades do parlamento mirim muitas vezes não dão conta de atender as solicitações de todos. "Quanto mais vereadores tivermos melhor. Assim teremos uma população mais bem assistida nos seus direitos".

O presidente do Poder, vereador Eduardo Rodrigues (PV) afirmou que essa decisão dos vereadores não vai onerar os cofres públicos. Segundo ele, o município fará o repasse financeiro mensal com o mesmo valor de hoje e a Casa terá que fazer os ajustes necessários e dividir o orçamento e mais fatias. Além isso, disse que esse procedimento adotado pela Câmara Municipal de Porto Velho é uma tendência seguida por vários municípios, inclusive no interior de Rondônia já houve mudanças também.

Para ele o município de Porto Velho é que foi penalizado em 2004, quando houve mudanças na Legislação. "A população precisa dessa representatividade. Quanto mais autoridades representando sua comunidade melhor para Porto Velho. Além disso, o aumento no número de parlamentares não causará nenhum impacto de ordem financeira na vida do cidadão comum".

Para o articulista político, há mais de 30 anos, jornalista Carlos Neves, a mudança já deveria ter acontecido. Ele acredita que a Câmara deveria ter muito mais que 21 parlamentares. "A capital é uma cidade grande, vai de Abunã até Porto Velho. É uma grande área e muitos ficam sem atendimento. Esses vereadores e outros que sejam eleitos precisam mesmo é mostrar serviço, mostrar ação em prol da sociedade", concluiu.

A aprovação gera polêmica. Para o jornalista e editor de política, Leivinha Oliveira mesmo estando dentro da lei, ele acha um absurdo aumentar o número de vereadores. Segundo ele é dinheiro que sai do bolso do povo. Além disso, o jornalista acredita que todas as ações realizadas pelo vereador poderiam ser executadas por secretários municipais eficientes.

O Projeto aprovado foi em primeira votação e terá que ser votado novamente para só então ser encaminhado para a sanção do prefeito de Porto Velho.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Pauta

Pauta: 08.09.11
Equipe: 03
Retranca: Supermercado/Internet
Proposta: mostrar essa nova ferramenta que facilita a vida das pessoas, especialmente aquelas que trabalham o dia todo e não têm tempo de ir ao supermercado durante a semana. A proposta do site é atender o consumidor como se ele estivesse dentro do supermercado. Através do site e de páginas que levam o consumidor a cada departamento. De acordo com a proprietária o preço será compatível como o de mercado e o consumidor poderá pagar com cartão de crédito. Além disso, a compra, ao atingir certo valor, será entregue em domicilio.
Personagens: a produtora comercial Janine Salgueiro disse detestar ir ao supermercado. Ela concordou em conceder entrevista a nossa equipe. Portanto, vamos ouvir o que ela tem a dizer sobre esse tema.
O pesquisador do IBGE Sérgio Cortes vai receber a equipe para falar sobre o aumento populacional nos últimos 2 anos. Vamos saber a que se deve esse aumento e o que pode ser feito para melhorar o atendimento à população.
* Sonora personagem proprietária: Luciana Furtado
 Hora: 08h15minmin
Local: Escritório levo em casa
Endereço: rua do sol esquina com rua da lua número 1234:
* Hora: 09h00minhs
Local: produtora TVS- rua do mel com cravo da índia número 100.
Entrevistar personagem Janine Salgueiro
Contato: 9985-7845
* Sonora personagem 2:
Hora: 10:00hs
Local: IBGE rua marechal Deodoro, 1500, centro.
Contato: 3216-8784

Bom trabalho.

Em Rondônia: Supermercado na internet deve facilitar a vida de consumidores

Ir ao supermercado deve se tornar uma atividade mais fácil para muita gente. Chega à cidade um site de compras, onde o consumidor pode adquirir tudo o que precisa para dispensa sem sair de casa. O site www.levoemcasa.com.br promete levar comodidade a vida de quem precisa, mas não gosta, ou não tem tempo de ir ao supermercado.
A novidade é ideia da empresária Luciana Furtado. De acordo com ela a proposta surgiu da própria experiência vivida em Porto Velho. “Voltei para a capital há pouco tempo e notei que executar atividades simples, como ir ao supermercado, se tornou difícil, mais demorado”. Ela acredita que o crescimento populacional é decorrente das obras das Usinas do Madeira e outros grandes empreendimentos na cidade. Além disso, afirma que esse reflexo é visto nos serviços oferecidos a população nas áreas da saúde, educação e em coisas comuns como ir às compras.
De acordo com o pesquisador do IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em Rondônia, Sérgio Cortes o aumento populacional registrado nos ultimos 24 meses é de 15%, considerados alto para o pesquisador. Ele acredita que a cidade deveria ter sido preparada para receber essas pessoas. “Isso não foi feito e agora todos sofrem com a falta de atendimento adequado na saúde, educação, segurança pública e comércio”. 
Sérgio destaca ainda que o governo deveria oferecer incentivos fiscais para que grandes empresas venham se instalar em Porto Velho e ajudar a melhorar os serviços básicos oferecidos as famílias.
Para Luciana essa é a grande oportunidade de oferecer facilidade e comodidade aos consumidores.  "Como o mundo está globalizado e tudo gira em torno da internet nada mais justo que todos tenham acesso e possam executar atividades consideradas rotineiras". Os produtos serão entregues na casa do cliente e a facilidade no pagamento também deve agradar.
A produtora comercial Janine Salgueiro disse não vê a hora de comprar sem sair de casa. “Não gosto de ir ao supermercado, longas filas, produtos muitas vezes sujos, sem contar que nem sempre encontramos tudo num só lugar”.
O site http://www.levoemcasa.com.br/ já está em construção e o serviço deve começar a funcionar no mês de outubro de 2011.


Eláine Maia

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Mulheres assumem postos na Construção Civil em Rondônia



Por Marcia Ferreira



Com a construção do Centro Político Administrativo (CPA), que abrigará todas as secretarias do governo do Estado de Rondônia, dezenas de mulheres atuam em quase todas as frentes de trabalho. Na construção do prédio elas só foram inseridas em meados do ano passado, graças aos cursos de capacitação oferecidos pelo Senai. Rapidamente se adaptaram às novas atividades - bem diferentes do que faziam como domésticas, vendedoras ambulantes, artesãs, manicures, donas de casa.


Para o dono da empresa responsável pela execução das obras, o engenheiro civil, Adalberto Soares, mulheres significam menos acidente de trabalho, menor desperdício de recursos e maior produtividade. “Está funcionando tudo muito bem. As operárias não brincam em serviço, não tenho do que me queixar. Tem harmonia e respeito entre os homens e a mulheres.

A servente de pedreiro, Luciana Amaral, 29 anos, afirma que tem sido gratificante a nova oportunidade de trabalho e conta com o apoio da família. “Na minha família, a maioria dos homens trabalha com construção. E eles até me dão dicas, já que, tem anos de experiência. Eles me apoiaram desde o início. Eu e minha tia fizemos o curso de servente de pedreiro e também de instalador predial e nos sentimos preparadas para trabalhar. Para as vagas que surgem é preciso estar capacitada”, disse

A pintora predial, Maíra Farias, 35 anos, fala da alegria que sentiu quando pegou seu primeiro certificado e das oportunidades que surgiram para que ele entrasse no mercado de trabalho. “Foi um sentimento de dever cumprido. No início foi um pouco difícil, aprender os macetes da pintura. É preciso enfrentar os medos e se superar. Nós mulheres temos o mesmo potencial que os homens para o trabalho, por isso devemos ter oportunidades iguais, como aqui, por exemplo”, finalizou.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Os delírios musicais da pequena Augusta



Quem lê o titulo desta reportagem pode pensar que irei escrever sobre alguma banda de rock, mas irei falar nada mais nada menos do que a tão ‘popular’ Calçada da Fama” (mas gostei da idéia de nome pra banda, me pareceu sonoramente agradável), ou seja, a Avenida Pinheiro Machado, mais precisamente entre as ruas Presidente Dutra e Gonçalves Dias.
Mas você deve estar pensando “que diabos têm haver essa pequena Augusta com isso?”, calma, não criê-mos pânico! Isso tudo se iniciou em um fim de tarde, no famoso happy hour com amigos em um dos bares da tal calçada.
Sentados ali, olhando o movimento passar e apreciando uma cervejinha gelada em meio ao calor insano de nossa região, eu e uma amiga, conversávamos sobre o incrível movimento dos bares em pleno domingo. Então começamos a relembrar de nossas vidas longe daqui, ela em São Paulo e eu em Curitiba, e lamentamos durante horas por não termos mais tantas opções de bares ou baladas para freqüentar. E foi em meio a todo este lamento que surgiu o nome da famosa Rua Augusta, que se localiza em São Paulo, conhecida por sua incrível diversidade de bares, música, pessoas, e porque não relatar também, por suas ‘putas’. Foi então que ela disse “essa é nossa pequena Augusta”.
Sim, para aqueles que aqui vivem, quando o assunto é ‘balada’, a Avenida Pinheiro Machado é a opção que encontram, é onde a maioria dos bares da cidade se localiza e que as pessoas ‘descoladas’ freqüentam. De segunda a segunda você poderá encontrar ao menos um dos bares abertos, e a cada dia um estilo musical diferente. Foi ali, em uma noite qualquer que decidi me aventurar e observar o que realmente acontece naquele lugar.
Primeiramente, procurei um local estratégico, onde poderia ver o que se passava nas duas principais quadras daquela avenida. Sentei em um dos bares onde poderia curtir o som e não pagar couver (que fique claro que não tenho nada contra em pagar couver, afinal é o meio que o artista tem para ganhar uns trocados na noite, mas os valores estão cada vez mais altos, e sei que todo aquele dinheiro arrecadado não vai pro musico). Cerveja gelada, preço razoável, e cigarro caríssimo, foi quando decidi comprar cigarros que surgiu o primeiro questionamento da noite, se em muitas cidades a Lei que penaliza quem fuma ou permite fumantes nos locais fechados já está em vigor, isso faria com que os fumantes consumissem menos cigarros na noite, o que possivelmente faria as vendas do mesmo diminuir, pois sei que fumantes consomem mais cigarros quando estão bebendo, então porque as indústrias do tabaco teimam em subir absurdamente seus preços? Ainda não encontrei uma resposta, mas o questionamento martela em minha mente sempre que vou comprar o maldito cigarro.
Mas voltando ao bar. É incrível como você não repara nas coisas que estão ao seu redor quando é mais um na multidão. Se parar para prestar a atenção nos fatos e não nos gatos, você percebe que aquele lugar deveria se chamar “Passarela dos Desesperados por Atenção”, e a primeira coisa que identifiquei foi o ridículo desfile automobilístico que trava todo o transito da Presidente Dutra. Se antes os jovens colocavam películas negras no vidro dos carros, hoje eles querem toda a transparência possível, para que as moças disponíveis os vejam desfilar no carrão do papai. Pois alguns que ali passam, nem idade para dirigir deve ter.
Com o trânsito parado e caótico, as buzinas e o aglomerado de som começam. É funk, sertanejo, hip hop, brega, enfim, uma variedade musical infinita e inaudível. O que para mim parecia ser uma possível noite de diversão começou a se transformar em um pequeno inferno sonoro. E nessa hora eu dei graças a Deus por não pagar couver, pois quem precisa dele quando na rua os famosos ‘playboys’ param seus carros com sons de ultima geração pra tocar musicas em volume ensurdecedor e proibido pela policia ambiental (que por acaso, passa ali de vez em quando, mas ao invés de enquadrar tais pessoas de gosto musicais duvidosos, prefere enquadrar os pobres músicos que estão tentando ganhar o pão).
Minha cabeça já doía e eu mal podia ouvir meus pensamentos ou o que meus amigos falavam, tínhamos de gritar uns com os outros para poder simplesmente conversar. Voltei à atenção novamente para a rua, da qual o transito não fluía e as pessoas desfilavam de um lado para o outro, principalmente as meninas, encima de seus sapatos de marca, trajando roupas cada vez menores, por um segundo passou pela minha cabeça a imagem de um açougue, onde pedaços de carne eram expostos esperando serem escolhidos e levados para casa. Foi quando uma amiga me tirou do transe para comentar o quão ridículo as pessoas eram e da falta de bom senso, para ver uma moça usando uma calça tão justa que para entrar nela eu teria de me besuntar em óleo, sem contar a blusa colada que marcava as gordurinhas a mais que lhe pulavam da tal calça.
Foi então que meu senso crítico de moda entrou em ação, depois de algumas cervejas eu me acho a Gloria Kalil e fico observando o visual de todos que passam, como uma revista de certo e errado. Eu não sou ninguém para julgar alguém, mas acho um ótimo passatempo, tendo em vista que sei que as pessoas falam de mim e me tacham de ‘bonequinha esquisitinha’ por ai, me sinto a pessoa mais normal do mundo quando passo a analisar outras, no máximo estou na cidade errada. Quanto ao comentário acima sobre a gordurinha da moça, não é questão de peso, é questão de servir na roupa, e mesmo assim, é incrível saber que no final da noite possivelmente ela sairá acompanhada e eu não.
Isso me faz perceber o quão parecidas são a 'Pequena Augusta' com a Avenida Augusta, pois temos a diversidade de bares, cada um com sua temática e preços diferentes; a variedade sonora (inclusive nos bares, pois em cada um deles você pode ouvir um som diferente, o que te faz, no final das contas não ouvir nada) e a mistura social, pois ali você encontra desde playboys aos famosos ‘manos’. Só não posso dizer que temos as famosas ‘putas’, pois as verdadeiras profissionais do ramo se encontram em outro local da cidade, mas há as que agem como tal e não cobram nada por seus serviços, basta ter carro que você leva. Não é mais divertido do que o bairro da Luz Vermelha?
Depois de uma hora sentada ali eu já estava de saco cheio, já colecionávamos garrafas de cerveja, e mesmo com o pouco de dinheiro que restava em nossas carteiras, poderíamos encarar o pub mais badalado de toda Porto Velho, que por acaso não se localiza na “Calçada da Fama”.
Poliana Zanini.

Portadores de necessidades devem ter vagas garantidas em estacionamento

Por Eláine Maia

Acesso a vagas em estacionamentos públicos é um direito, garantido por Lei, do portador de deficiência e com dificuldade de locomoção, bem como idosos. Porém nas ruas da cidade o que se vê é um grande desrespeito. Carros e motos ocupam as vagas, apesar das placas de sinalização que proíbem o estacionamento.

A Assembléia Legislativa de Rondônia, para assegurar o direito de quem precisa ir à Casa de Leis, providenciou através do Departamento de Policia, cones de sinalização de trânsito e placas que identificam o espaço destinado aos portadores de necessidades. A medida foi adotada para garantir que as vagas sejam de fato ocupadas por quem tem direito. Em muitos locais na cidade não existe sinalização ou vagas destinadas a portadores de deficiência.
 
O repórter fotográfico Fábio Moraes que tem uma deficiência na perna direita, declarou que no passado sentiu muita dificuldade em encontrar vaga no estacionamento destinado a portadores de necessidades. “Uma vez estive aqui e presenciei a insensibilidade de motoristas, que mesmo pedindo a vaga e explicando minha necessidade não foram educados comigo. É de grande valia a identificação e a garantia dos nossos direitos”, desabafou.

O uso de vagas destinadas às pessoas portadoras de deficiência e com dificuldades de locomoção em desacordo com a Lei caracteriza infração, sujeita a multa e até guincho do veículo.

Distrito de Calama pode ser “engolido” pelo Rio Madeira


Por Marina Espíndola

Com cerca de três mil habitantes, Calama tem uma vida tranqüila, mas a sua população se ressente das dificuldades de acesso a saúde, a educação e ao emprego. O Rio Madeira, que é fonte de renda para os ribeirinhos e o único meio de acesso ao Distrito, também é uma ameaça, devido às intensas erosões que suas águas provocam nos barrancos. Aos poucos a parte mais antiga está sendo engolida, colocando em risco o patrimônio histórico do lugar.

Os moradores reivindicam a construção de proteção para as áreas que estão em risco. Segundo eles a vida dos moradores, principalmente de crianças e idosos, está em constante risco por conta dos desmoronamentos.

Outra preocupação dos moradores de Calama está na possível perda do patrimônio histórico da cidade. De acordo com a comunidade a erosão iniciou com mais intensidade há pelo menos 15 anos. Com o período das cheias que compreende o inverno amazônico o volume das águas aumenta consideravelmente.

Conforme relatou o morador, Fernando Farias, 30 anos, o período das chuvas no ano passado fez com o que o nível do rio subisse “engolindo” cerca de dois metros da frente do distrito. “O próximo inverno se inicia em novembro e vamos perder mais uma boa parte da entrada do nosso povoado e nada será feito. É triste para nós quer nascemos e moramos aqui presenciar o desmoronamento. Em poucos anos tudo isso vai desaparecer e o poder público continua inerte”, lamentou Fernando.

Segundo os moradores no início deste ano, técnicos da Defesa Civil, estiveram na localidade e informaram que a solução seria a construção de um muro de arrimo para conter o processo de erosão. Mas de acordo com a população de lá para cá, nenhuma atitude concreta foi tomada com vistas à solução do problema.

Dona Bentinha do peixe, como é conhecida uma das moradoras mais antigas de Calama, relembra com muita saudade das missas que costumava freqüentar na Igreja São João Batista. “Essa igreja foi construída na década de 40, nela eu fui batizada e até me casei. Espero que haja solução para o que está acontecendo. Mas se demorar muito a nossa igrejinha será tragada pelo rio e junto com ela vai a história de centenas de moradores”.

BR 364: Colisão entre Caminhão e Scania por pouco não termina em morte

Por Elaine Santos
A colisão entre uma carreta e um caminhão por pouco não terminou em mais uma tragédia na rodovia BR 364, KM 12, na manhã desta sexta-feira, 24, entre os municípios de Jí-Paraná e Ouro Preto do Oeste.  Apesar do impacto nenhuma morte foi registrada. Segundo os patrulheiros da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o caminhão da marca Mercedes Benz, que trafegava sentido Outro Preto/Jíparaná, invadiu a pista e chocou-se frontalmente com uma carreta Scania que vinha em sentido contrário.
O motorista do Caminhão, Gênesis Costa, 36 anos, sofreu fratura exposta na perna esquerda e foi socorrido rapidamente pelo Corpo de Bombeiro ao hospital municipal de Jí-Paraná. Com o impacto a cabine da carreta Scania foi separada da carroceria e por sorte o motorista sofreu apenas alguns arranhões.
Motorista diz ter “sete vidas”
Adalberto Simões, 42, é caminhoneiro há mais de vinte anos, e diz que esse é quarto acidente que ele se envolve. Ele atribuiu a sorte ao santo padroeiro dos motoristas, São Cristóvão. “Nesses anos todos de estrada já passei por vários apuros, já perdi amigos em assaltos e principalmente em acidentes. Mas meu santo é forte, tenho o corpo fechado. Vou pedir à São Cristóvão, um reforço na proteção, por que agora me restam apenas três vidas”, brincou Simões.
Assustados com o impacto, motoristas que trafegavam pela BR e que prestaram os primeiros socorros disseram não acreditar que o acidente não tenha terminado em morte. “Eu vinha atrás da Scania e por sorte pude frear a tempo. Foi inacreditável!, o condutor da Scania desceu tranquilamente sacudindo a poeira da roupa e atravessou a pista. Só teve poucos arranhões. Fiquei pasmo”, contou Felipe Macêdo.
De acordo com a PRF, ainda não é possível determinar as causas do acidente, mas a suspeita é que o motorista do caminhão Mercedes Bens, tenha dormido ao volante enquanto dirigia.

Troca de madeira em ponte congestiona BR-425

Paciência foi a palavra de ordem para quem esperou pela finalização do serviço sobre a ponte


Motoristas que viajavam para Guajará-Mirim no sábado, dia 11, tiveram que ter muita paciência. Durante duas horas e quinze minutos - de 9h30 às 11h45 - o trânsito na BR-425 ficou interrompido. O motivo foi a mudança da madeira sobre a Ponte do Araras.


A estrutura da ponte metálica está em ruínas e as madeiras antigas estavam apodrecidas. Mesmo entendendo a situação, os motoristas e demais viajantes sofreram com a espera e um calor de 33 graus com uma sensação térmica aumentada pela falta de ventos.


O governo federal promete a recuperação da ponte desde o final da década de 1980, anunciando governo após governo a troca da atual e velha estrutura por uma de concreto. Enquanto a solução não vem, Guajará-Mirim corre risco de ficar isolada.


A reforma paliativa com a troca da madeira só foi possível graças a um esforço da Associação Comercial do município e de um grupo de garimpeiros. Mesmo assim, a madeira usada foi apreendida numa operação do IBAMA e doada pelo instituto exclusivamente para este serviço de reparação.

Fonte: Antônio Pessoa
Autor: Antônio Pessoa